sexta-feira, 30 de março de 2012

Álvaro Lopes

  Nosso entrevistado é o advogado Álvaro Guilherme Seródio Lopes. Carioca de nascimento e taquaritinguense por opção, sagrou-se o segundo mais jovem piloto da Força Aérea Brasileira (o primeiro foi o Brigadeiro Murilo Santos), obtendo brevê [habilitação para pilotar aviões] aos 17 anos de idade. Técnico em Contabilidade, diplomado em Teoria Musical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ministrou aulas de Contabilidade e Matemática, trabalhou no Banco do Brasil e teve seu próprio comércio. Foi vereador em Taquaritinga (1983/1988) e Vice-presidente da Câmara. Em 2000, foi CANDIDATO A PREFEITO pelo extinto PAN (Partido dos Aposentados da Nação), quando adotou o notório slogan “chega dos mesmos”.
Desde então, se tornou um “pesadelo” para muitos gestores municipais por promover investigações sobre eventuais más versões do dinheiro estatal, através de ações judiciais e denúncias ao Ministério Público. Deixa claro que não escolhe adversários. Seus alvos independem de partidos. Assegura que age como “cidadão” e não como “político”, pois não mais se enveredou pelas disputas eleitorais. Com isso, ganhou admiradores – e também violentos desafetos - que, segundo ele, foram responsáveis por “dois atentados à bala” contra sua residência. Álvaro Lopes não se intimidou: “Os administradores públicos que não saiam da linha”, avisa!


Tendência Municipal: O que o levou a ser piloto da Força Aérea?

Álvaro Lopes: Bons tempos aqueles! Findava 1947, dois anos após a Segunda Guerra Mundial e apenas seis da criação do Ministério da Aeronáutica. Nas telas, fervilhavam filmes sobre as batalhas de Guadalcanal (a mais importante do Pacífico), Iwo Jima, Nova Guiné etc., nas quais a aviação teve forte presença; o ataque surpresa da aviação japonesa à base naval de Pearl Harbor, em 1941; o clássico “Trinta Segundos sobre Tóquio”, quando, pouco antes da rendição, a capital japonesa foi parcialmente destruída por intenso bombardeio pelas “fortalezas voadoras” dos EUA, etc. etc. O cinema focava, também, as vitórias do Marechal-de-Campo alemão Erwin Rommel, a “Raposa do Deserto”, bem como sua derrota, a final, pelos ingleses, no norte da África. Debaixo da maciça propaganda cinematográfica, vestir a farda de cadete da recém criada Força Aérea Brasileira e tornar-se piloto militar passou a ser o sonho de muitos jovens – inclusive o meu! Assim estimulado, pus na cabeça que, se houvesse outra guerra, estaria pilotando um avião, fosse caça ou bombardeio. E, para isso, mãos à obra. O vestibular para a recém inaugurada Escola de Aeronáutica do Campo dos Afonsos/RJ (hoje AFA, em Pirassununga/SP) seria em fevereiro do ano seguinte, 1948. Não havia tempo a perder. Nas férias de fim de ano, internei-me em casa, estudando 24 horas por dia. Tinha apenas 15 anos (faria 16 em maio) e, pela frente, apenas dois meses: janeiro e fevereiro. Entre mais de 5.000 candidatos de todo o País (apenas 160 vagas), fui aprovado em 75.º lugar. O sonho, entretanto, durou pouco. Só quatro anos. Depois de muito estudo nas mais diferentes áreas (inclusive navegação aérea), centenas de horas de vôo e curso completo de acrobacias no “PT-19 Fairchaild” [ver foto abaixo], com 18 anos, às vésperas de me tornar Oficial Aviador, fui desligado da FAB por “indisciplina de voo” (por conta própria, efetuava manobras perigosas com risco da própria vida). Motivo que, hoje, não pune ninguém. Pelo contrário! Pilotos com essas características acabam convocados para integrar a Esquadrilha da Fumaça, inexistente na época.



TM: Podemos supor que essa experiência na FAB tenha sido gratificante!

Álvaro: Nesses quatro anos, que valeram por quarenta, adquiri enorme experiência. Tive como colegas excelentes companheiros, quase todos, hoje, Coronéis e Brigadeiros. Dois tornaram-se ministros da Aeronáutica: Sócrates da Costa Monteiro e Lélio Viana Lobo. Este, último ministro da Aeronáutica, cargo extinto com a criação do Ministério da Defesa, que congrega os Comandos das três Armas (Exército, Marinha e Aeronáutica). E muitos outros que ajudaram a escrever a história deste País, como o Capitão Lameirão, Ten.Cel. Haroldo Veloso, Tenente Barata Neto, Tenente Leuzinger, Major Paulo Victor da Silva, Ten.Cel. João Paulo Burnier (alguns, instrutores de vôo da nossa turma). Todos eles envolvidos nas frustradas revoltas de Jacareacanga/PA e Aragarças/GO, com o objetivo de derrubar o governo federal da época. Uns foram presos, outros se exilaram na Bolívia. Todos acabaram anistiados pelo mesmo presidente que queriam depor, Juscelino Kubicheck, voltando a vestir suas fardas. Tive, também, como companheiros de esquadrilha, o Coronel Aviador Ozires Silva, posteriormente também formado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), que ficou famoso por criar a EMBRAER, enfrentando, praticamente sozinho, a enorme oposição dos descrentes. Ninguém acreditava nele. Tapou a boca de todos. Hoje, a Embraer dispensa comentários. Ozires Silva ocupou vários cargos importantes, foi presidente da Petrobrás, ministro das Comunicações etc. Quando presidente da Petrobrás e eu vereador da nossa Câmara Municipal, aqui esteve a meu convite, sendo agraciado com o Diploma de Honra ao Mérito. Seu discurso de agradecimento, com a Casa cheia, emocionou a todos. Sua estada em nossa cidade terminou altas horas da noite, após um concorrido jantar em sua homenagem no restaurante Via Veneto (hoje San Remo), com a presença maciça das autoridades locais, inclusive do então prefeito Adail Nunes da Silva. Lembro-me, ainda, de Ottomar de Souza Pinto, falecido recentemente, outro companheiro de turma: Brigadeiro, deputado federal e quatro vezes governador do Estado de Roraima. Também formado em Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Ciências Contábeis, Economia, Direito e Medicina, sempre o primeiro da turma. Uma “enciclopédia ambulante”. Nossa turma, denominada, posteriormente, “ASAS 51” (ano da formatura), é, possivelmente, a mais prestigiada de todas. Até hoje – lembre-se, estamos em 2012! – passados 64 anos, nos reunimos (os sobreviventes), todas as segundas terças-feiras do mês, em almoço de confraternização, às margens da Baía de Guanabara, no Clube de Aeronáutica, vizinho ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Homenageando a nossa turma, o Museu Aeroespacial, localizado no Rio, expôs em suas galerias uma placa com o nome de todos os integrantes da “ASAS 51”. Inclusive, é claro, o meu. Talvez seja eu um dos poucos vivos com o nome estampado em museu! No cemitério, tudo indica, ainda vai demorar um pouco... (risos).

TM: Nossa cidade gerou um ás da aviação, o Brigadeiro Joel Miranda, que era natural do então distrito de Santa Ernestina...

Álvaro: O grande Brigadeiro Joel Miranda, TAQUARITINGUENSE (com letras maiúsculas!) de boa cepa, também tem seu nome registrado no Museu Aeroespacial. Homenageado por ter participado, como voluntário, da Esquadrilha Amarela que lutou nos céus da Itália na Segunda Guerra Mundial, pilotando os famosos P-47 do grupo Senta a Púa. Após inúmeras missões, foi abatido e gravemente ferido, escondido e protegido pelos Partizans. Recuperou-se e continuou na luta junto como eles, agora em solo italiano, durante meses, até a vitória final. Depois de tudo isso, ISOLA! Só voo em aviões de carreira. E olhe lá! (risos). Bons tempos aqueles!

TM: Qual sua relação com a arte da Música

Álvaro: A música não era, nem nunca foi meu sonho. Minha mãe, professora de piano, era quem sonhava ter um filho músico, principalmente violinista. Já aos quatro anos de idade, presenteou-me com um violino. Com jeitinho todo especial, se esforçava para que eu tomasse gosto pelo instrumento. Tive as melhores professoras do Rio de Janeiro: Magdala de Oliveira, a número um do Conservatório Nacional de Música do Rio, e a insuperável Paulina D’Ambrósio, professora dos violinistas da Orquestra Sinfônica Brasileira. Na parte teórica, acabei me diplomando professor de Teoria Musical pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tendo sido aluno do Maestro Assis Republicano, na época, um dos principais maestros brasileiros, que teve a honra de ter sua biografia incluída na internacional Enciclopédia Delta Larousse. Sempre fustigado por minha mãe, que me acompanhava ao piano, demos vários concertos nas mais diversas salas de espetáculo da então capital do País. Tocávamos na Rádio Mayrink Veiga (nem sei se ainda existe), em missas, casamentos e festas escolares. Isso durou até 1948, quando ingressei na FAB. Muito depois, lá pelos anos 60 ou 70, nem me lembro mais, já em Taquaritinga, ensaiei voltar a tocar violino. Comprei um instrumento usado, do pai do João Ari Bieras, e comecei a fazer serenatas, coisa que hoje não se faz mais. Lembro-me, e nunca vou esquecer, do dia em que combinei com os netos da Dona Julinha [Júlia Davidoff Ferreira de Camargo], ex-primeira dama de Taquaritinga, para, à tardinha, irmos à Fazenda Paraguaçu e, às escondidas, trazer os cachorros – duas feras – para a cidade, dando-nos oportunidade para fazer uma serenata embaixo da janela do quarto onde Dona Julinha dormia. Os garotos concordaram, cumpriram a missão e, por volta da meia-noite, baixamos na fazenda: eu; Giovani, colega do Banco do Brasil, que era um violinista de primeiríssima qualidade, perdido em Taquaritinga, e mais um violão que não me lembro bem quem era (seria o Luís Benaglia?). Terminada a primeira música, a Valsa Branca, de Zequinha de Abreu, Dona Julinha, acompanhada de duas senhoras amigas que a visitavam e passavam a noite em sua companhia, abriu as portas da sala e gentilmente nos fez entrar. Entre um gole e outro da melhor bebida da sua adega, desfilamos “Amar Sem Ter Amado”, “Longe dos Olhos”, “Amor Imortal”, “Aurora” e tantas outras. Tocamos até o raiar do dia. Noite inesquecível!

Assim como a fase da FAB, a nova fase do violino também durou pouco, dois ou três anos. Com outros instrumentistas, formamos um pequeno conjunto com dois violinos (Gim Carleto e eu), um saxofone (se não me engano, um dos Marins), um clarinetista (se bem me lembro, Delfino Pelatti), uma bateria, um violão (seria o pai do Macena, do atual conjunto Boemia?) e mais algum outro instrumento que não me lembro mais. Ensaiávamos uma vez por semana e nos apresentamos em diversas festas. Dos integrantes, só eu resta vivo. Se estiver enganado, quem ainda estiver por aqui, respirando, por favor, me dê um alô e vamos recordar o passado, porque o futuro só a Deus pertence. Mas não foi só de violino a minha incursão na área da música. Quando, por alguns anos, na década de 60, morei em Jaboticabal, ainda no Banco do Brasil, aprendi a tocar clarinete com o então famoso clarinetista “Cafelândia”, da Orquestra Jaboticabal, na época uma das principais do interior paulista. De volta à Taquaritinga, passei a tocar clarinete na Banda Municipal, regida pelo saudoso maestro Hugo. Tocávamos todos os sábados no coreto da Praça Nove de Julho e ensaiávamos às quartas-feiras. Onde foram parar o violino e o clarinete, não tenho a menor idéia! Bons tempos, que não voltam mais. Infelizmente.

TM: Como foi sua candidatura a prefeito? Pretende voltar à política?

Álvaro: Política, nunca mais. Cargo público, nem pensar. Cansado de ver a cidade andar para trás, suplantada por todas as vizinhas (o que acontece até hoje), resolvi candidatar-me a prefeito (2000) para recolocar a cidade nos trilhos. Obviamente, nenhum partido, todos controlados pelas “velhas raposas”, me daria espaço. Resolvi, então, formar uma legenda em Taquaritinga. Aí nasceu, entre nós, o PAN (Partido dos Aposentados da Nação). Sem dinheiro e com toda a mídia contra (duas rádios e todos os jornais da cidade), só me restou ter votação irrisória, pouco mais de 600 votos, num universo de aproximadamente 30 mil eleitores. Fechei a raia, como se diz na gíria turfística. Como não pude, politicamente, conduzir a cidade para dias melhore, resolvi, já formado em Direito, tentar fazê-lo a meu modo, chamando às falas os que contribuem para o atraso da cidade, dilapidando os cofres municipais e enchendo seus próprios bolsos. Com isso, boa parte do dinheiro já retornou ao Tesouro municipal, e tem muito político e ex-político “falando sozinho”, impedido de se candidatar novamente. O atual prefeito caminha no mesmo sentido. Por essas e outras, por duas vezes sofri atentados à bala. Nem inquérito policial foi aberto. Tudo abafado. Nem a imprensa divulgou. Os únicos prejudicados “fisicamente” foram os dois portões e algumas telhas da casa onde moro. Como eles não têm boa pontaria e já sobrevivi a tantas horas de vôo, acrobacias e indisciplinas de vôo, considero-me com o “corpo fechado”, como diria o falecido “Tampinha”, que comandava o mais concorrido Terreiro de Umbanda da cidade e, tudo indica, vou ficar para semente.

TM: Quais ações de improbidade administrativa o senhor promoveu em Taquaritinga e quais os resultados até agora?

Álvaro: Muitas. São tantas que perdi a conta. Todavia, destaco a de n.º 893/98, da 1.ª Vara da Comarca de Taquaritinga, que o STF (Supremo Tribunal Federal) mandou os dezessete vereadores do tempo da gestão do Serginho [Salvagni] devolver grande parte dos subsídios que receberam indevidamente. Tem gente até hoje devolvendo em prestações. Em média, R$ 100 mil por cabeça. Todos esses vereadores viraram “fichas sujas”. Tem, também, a de n.º 428/99, da 2.ª Vara de Taquaritinga, que também chegou ao STF e, depois de muito debate, reduziu nossa Câmara Municipal para apenas dez vereadores, como hoje é composta, com grande economia para os cofres públicos. Mais recente, temos aquela que mandou devolver o dinheiro surrupiado dos cofres públicos com a compra fajuta de carne de origem duvidosa – gado “matado no pau”- como se diz na gíria quando a origem é desconhecida e, ainda por cima, o transporte não respeitava o mínimo de higiene, que era servida na merenda escolar no tempo do [prefeito] Milton Nadir, hoje também “ficha suja”. Ainda daquele tempo, temos a de n.º 933/03, 1.ª Vara de Taquaritinga, que mandou devolver boa parte do dinheiro usado na reforma da Creche/Berçário Anunciata Colombo, situada na Vila São Sebastião. Todos os condenados viraram “fichas sujas”. Mais recentes, contra a atual Administração, tem um “saco” delas! Provavelmente (a exemplo das outras já citadas por amostragem), só terminarão depois de concluído o mandato. Mas, um dia, terminarão, como as outras terminaram. E aí, teremos nova safra de “fichas sujas”. Safra essa que será bem grande, incluindo políticos e funcionários concursados, com perigo, até, de serem exonerados a bem do serviço público, perdendo as vantagens obtidas com o suor do seu trabalho como, por exemplo, a aposentadoria integral por tempo de serviço. Por amostragem, citarei apenas algumas, ainda em andamento, que podem ser consultadas no Fórum local, por qualquer pessoa:

Proc. 489/09, 2.ª Vara – contra Paulo Delgado e Outros – Reforma da escola de Vila Negri; Proc. 989/09 – contra Paulo Delgado e Outros – Reforma da escola de Jurupema; Proc. 1475/09 – 2.ª Vara – contra Paulo Delgado e Outros – Construção da Creche de Guariroba; Proc. 1102/08 – Contra Paulo Delgado e Luis Tadeu Giollo – 2.ª Vara – Responsáveis pelo desembolso futuro de mais de R$ 2 milhões de juros de mora a serem sacados do Tesouro municipal (nós é que vamos pagar com nossos impostos) , pelo não pagamento dos precatórios quando havia dinheiro para liquidá-los e foi tudo desviado para “outras finalidades” (tudo comprovado nos autos); Proc. 1989/08, contra Paulo Delgado e todos os secretários municipais, para devolver os “abonos” que indevidamente foram pagos pelo prefeito. Condenados, nem recorreram. Já estão devolvendo o dinheiro com juros e correção monetária... E tantos outros processos, cujo número cresce dia a dia.

TM: Como avalia a atual Administração municipal?

Álvaro: Um horror! A pior de todas, desde que aqui cheguei em 1953. Quer uma prova? Visite as cidades vizinhas. Qualquer uma. Compare. Em 1953, nenhuma delas parecia estar no mapa. Matão, por exemplo, quando o trem passava pela parte alta da cidade, dava pena olhar. Uma casa aqui, outra ali. Parecia “quintal de Taquaritinga”. Hoje, quem parece não mais estar no mapa é a nossa cidade! Nos últimos sete anos do atual mandato, nenhuma só casa popular foi construída. Nem com lente de aumento você acha uma nova indústria instalada em nosso município. É raridade. A última - MARBA – foi trazida anteriormente pelo então prefeito Milton Nadir e instalada no atual governo que, falsamente, reivindicou o fato para si. E pensar que tivemos Matarazzo, Pauletti, Peixe, Usina de Açúcar e Álcool das Contendas, Elias F. de Mello (que concorria, com sucesso, com a Anderson Clayton na comercialização e beneficiamento de amendoim, café, algodão, produzidos em todo Estado de São Paulo), etc. etc. A população mais carente, absolutamente desamparada. Os serviços médicos municipais, uma lástima (sem culpa dos médicos, diga-se). O prefeito e seus secretários só sabem dizer que não há dinheiro. Só não dizem onde ele foi parar. Escondem. Caso contrário, perigoso dar cadeia. Precisa dizer mais alguma coisa?

TM: O Rio de Janeiro continua lindo?

Álvaro: Mais lindo do que nunca! Pena que ainda não restauraram o serviço do bondinho de Santa Tereza. Passeio imperdível e, surpreendentemente, pouco divulgado. As empresas de turismo só miram Pão de Açúcar, Corcovado, Copacabana. Outro passeio imperdível – e quase sem divulgação – é percorrer a Baía da Guanabara a bordo do “Rebocador Laurindo Pitta” [ver foto], da Marinha brasileira (cerca de 200 passageiros), com guia dando uma aula de História do Brasil. Outro belo passeio é visitar o palácio situado na Ilha Fiscal (também pelo mesmo Rebocador), local do último Baile do Império, com direito a visitar, de ponta a ponta, o submarino Riachuelo, que participou da segunda grande guerra. Tudo a um custo de apenas R$ 5,00 por pessoa (idoso paga meia) e sob a proteção da Marinha do Brasil. Atração imperdível! Num dia só, quase de graça, sem sufoco e sem perigo de ser assaltado! O Rio está ou não está mais lindo do que nunca?



Um comentário:

  1. Uma bela entrevista,

    Enorme é a minha satisfação em conhecer o Dr. Álvaro pessoalmente, sempre com histórias novas.

    Paz e sucesso

    Cordialmente,

    Marcio Barroso

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